Foto: Divulgação Vereador é absolvido pelos colegas que entenderam que ele apenas se defendeu das agressões

Os vereadores rejeitaram na manhã de terça-feira (10) o requerimento que pedia a instauração de comissão processante contra o vereador Altemar Freitas (PSDB). O requerimento foi baseado em uma suposta agressão verbal proferida pelo vereador a uma manifestante na Câmara.

O Pastor Altemar se defendeu e alegou que não houve quebra de decoro. De acordo com Altemar, ele apenas se defendeu de agressões verbais que já vinha sofrendo e, por isso, utilizou o espaço democrático para denunciá-las.

O pedido de comissão processante é previsto pelo Decreto 201/67 e pode ser instaurado tanto a pedido popular quanto pela Comissão de Ética da Câmara Municipal. Pela votação, a maioria dos vereadores entendeu que o Vereador Altemar não agiu de maneira ilegal, não havendo quebra do decorro.

O vereador agradeceu aos colegas por compreenderem os motivos que o levaram a agir de tal forma contra a manifestante.

- Eu estava sofrendo muitas agressões verbais e elas ainda não pararam. É uma injustiça isso que acontece aqui na Câmara, o vereador não é mais respeitado. Espero que esta união entre os colegas sirva como resposta e mostre que estamos todos aqui com o único objetivo de buscar o bem para Montes Claros, não o de promover brigas – afirmou.

Contas aprovadas
Foi aprovada também na reunião de terça-feira as contas do ex-prefeito de Montes Claros, Jairo Ataíde. A prestação é referente ao exercício financeiro de 2004.

Antes da votação nominal de todos os vereadores, o presidente da casa, Vereador Antônio Silveira (PTN), leu o parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE) à aprovação das contas do ex-prefeito.

Para o Vereador Diu Andrade (PSL), a prestação está regular e a aprovação do Tribunal de Contas tem um peso grande na comprovação.

- Os técnicos do TCE analisaram e deram parecer favorável. Meu voto é favorável porque estou de acordo com especialistas que estudaram as contas no município neste período. Assim, não há motivos para me opor ao parecer – justificou o vereador.

Com todos os votos a favor, tanto o parecer do TCE quanto as contas do ex-prefeito foram aprovados por unanimidade.